Pesquisas diferentes realizadas no interior de São Paulo e em Minas Gerais apontam otimismo do comércio e da indústria com os novos ventos da economia.
No Rio, a confiança do comércio subiu 4,3 pontos entre abril e maio, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas.
As melhoras podem ser observadas na estabilização do nível de estoques de bens duráveis (como carros e eletrodomésticos) e da produção de máquinas e equipamentos e até no número de emplacamentos de carros.
Entre os analistas econômicos também há otimismo, como para o economista Cailo Megale, do Itaú Unibanco. “O Temer herdou de Dilma 2 uma economia melhor do que Dilma 2 herdou de Dilma 1”.
“Em abril, pela primeira vez em dois anos, faltaram carros para entregar”, observa Megale.
O Bradesco revisou recentemente sua projeção para o PIB do segundo trimestre de uma contração de 0,5% para -0,1%. “Não é pouca coisa”, afirma Igor Velecico, economista do banco, de acordo com a Folha.
Fernando Montero, economista-chefe da corretora Tullett Prebon, ressalta que o ajuste fiscal que o governo precisa fazer terá significativo impacto negativo sobre a demanda do setor público.