Eduardo Cunha pirou

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O presidente afastado e avacalhado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, vive o pior dos momentos de um político e acha que está tudo bem.

Ao invés de pisgar, procurar se safar da forca prefere perguntar ao freguês do lado se a corda é forte o suficiente para aguentar o seu pescoço.

Já quase ex-presidente da Câmara se considera um Dom Quixote, ainda que quase encaixotado pela sucessão de derrotas no Judiciário e junto a opinião pública.

O bem que ele fez ao país pondo para trabalhar os parlamentares quase a semana inteira, durante mais de um ano, e depois colocando o guizo no pescoço da quase ex-presidente Dilma Roussef está se transformando em um legado real, fogueira onde se queimam cadáveres.

Eduardo Cunha é um político aniquilado de todo, que vive num pequeno espaço de terra política, conhecido como cadabulho, que precisa sempre ser arado, porque senão se transforma em um buraco.

Buraco político sim, na Câmara dos Deputados, onde ninguém sabe quem é o gerente-geral. Nessa semana ele desnudou moralmente Jaques Wagner, o ex-chefe da Casa Civil de Dilma, classificando o baiano de vendilhão palaciano; chutou o traseiro publicamente do PGR Rodrigo Janot (Fernando Collor deve ter adorado) e bateu de frente com a Rede Globo insinuando que o veículo “escolhe” parlamentares para falarem mal dele, Cunha.

Sua tropa de choque era imensa e valorosa, hoje é pequena e falaciosa. Para Eduardo Cunha, no momento, o melhor é renunciar à presidência da Câmara dos Deputados, se quiser deixar uma boa lembrança antes da queda final, que parece irreversível, da presidente afastada, Dilma Roussef. Quem viver verá.

 

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