O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, admitiu que a sessão do impeachment de Dilma Rousseff, deste sábado (27), deverá se estender até as 22 horas.
O ex-ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, responde questões dos senadores há mais de oito horas. Portanto, apesar de não ter havido um intervalo para almoço, agora, por volta das 18h40 foi determinada a pausa para o jantar. No total de uma hora.
Alguns senadores demonstravam cansaço, entre eles o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), que chegou a bocejar, durante a sessão.
Em seguida o professor Ricardo Loddi, último a depor por parte da defesa de Dilma Rousseff, será ouvido. “Temos 14 inscritos e a intervenção da defesa no que toca à testemunha seguinte. Teremos os trabalhos alongados por 3h30”, estimou.
Lewandowski disse ainda que foi informado por sua assessoria que, se houver necessidade, a presidência pode conduzir coercitivamente qualquer testemunha para depor.
A previsão de Lewandowski, ontem, era de que a sessão fosse concluída por volta das 15 horas deste sábado. As inscrições reduzidas não foram suficientes para agilizar o andamento dos trabalhos na sessão de hoje.