Em meio à pindaíba pela qual passam os governos estaduais, Roraima registra que cerca de dez mil venezuelanos já cruzaram a fronteira desde o início do ano para saciar a fome, comprar remédios e buscar algum emprego.
O estado precário do governo estadual não tem como receber os venezuelanos. Encontra-se na iminência de decretar situação de emergência.
Praticamente, todos o serviços públicos ficaram sobrecarregados com maior ênfase para o da saúde, como consequência da migração venezuelana.
A vida na Venezuela não está nada fácil. A crise castiga o povo. Um ônus de responsabilidade direta do regime bolivariano do anterior e do atual governo.
País, vale lembrar produtor de petróleo, que conforme o Fundo Monetário Internacional deverá amargar até o final do ano inflação de 480%. A crise humanitária é agravada por escassez de remédios bem como produtos de higiene e limpeza.
Na cidade de Pacaraima, localizada na divisa ao norte do estado, a procura de gêneros de primeira necessidade e remédios ocorre desde julho deste ano. Até lojas de eletroeletrônicos passaram a vender alimentos. Embalagem com açúcar, arroz, óleo, macarrão naquele mês já era vendido a R$ 100,00.