No dia em que a Secretaria da Saúde do Distrito Federal anunciou que economizou R$ 313 milhões com licitações, foi divulgada a informação de que a Promotoria da Saúde do Ministério Público pediu explicações sobre “baixa execução orçamentária na área da saúde no exercício de 2017”.
O valor é quase igual ao revelado pela Saúde: R$ 323 milhões e estaria relacionado ao Fundo de Saúde depositados pelo Sistema Único de Saúde.
Segundo a Promotoria, desse valor, cerca de R$ 177 milhões, equivalente a 18% do repasse federal deste ano, ainda não foram utilizados. Essa quantia está destinada a gastos com material de consumo e outras despesas correntes. Além disso, ainda estão disponíveis mais de R$ 36 milhões do valor total do SUS que deveriam ter sido investidos em obras e instalações, compra de equipamentos e de materiais.
O secretário de Saúde, Humberto Fonseca se defende das acusações, segundo as quais há falta de gestão na área, que hoje seria o calcanhar político do governador Rodrigo Rollemberg. Segundo publicou a Agência Brasília, a pasta investiu em manutenção de equipamentos e espaços físicos, “o que resultou em melhor atendimento à população”. A manutenção predial — que inclui elevadores e ares-condicionados — passou de 10% de cobertura para 90%.