O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa, deputado Ricardo Vale (PT), afirmou hoje que o 2° sargento Bombeiro Fabrício Marcos de Araújo já tinha apresentado exames psicológicos aos superiores que atestavam sua incapacidade para o trabalho. Mesmo assim, segundo o parlamentar, ele continuava exercendo suas tarefas no 8º Grupamento de Bombeiro Militar, em Ceilândia.
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O sargento furtou um caminhão de combate a incêndio na própria unidade de serviço e protagonizou uma perseguição policial de quase 30 quilômetros. A caçada só terminou quando policiais militares atiraram contra os pneus do veículo quando chegava no Congresso Nacional. O sargento foi preso em flagrante, cuja prisão foi convertida em preventiva pela justiça. Pelo que se informou, o militar iria atirar o caminhão contra o prédio do Legislativo.
Em nota, o parlamentar afirma que há “um quadro de tensão sobre seus profissionais, que se afigura grave” tanto na Polícia Militar como nas unidades dos Bombeiros. “Entendemos que o incidente provocado pelo 2° Sargento deve ser registrado como um alerta para a sociedade e para o Comando da Corporação”.