O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), criticou duramente o projeto de lei enviado pelo governo ao Congresso sobre a reestruturação das carreiras das Forças Armadas e aposentadoria militar. Para ele, o governo errou ao dar tratamento diferenciado a uma categoria e enviou “um abacaxi” para o Congresso “descascar com o dente”.
O vice-presidente, general Hamilton Mourão, disse que o governo federal está preocupado com a falta de votos favoráveis à reforma da Previdência. “A preocupação é total e nós vamos ter que trabalhar dentro do Congresso. É conquista de corações e mentes”.
O presidente da CCJ, deputado Felipe Francischini (PSL-PR), ainda não conseguiu encontrar um colega disposto a relatar a reforma da Previdência na comissão. Ele sondou pelo menos cinco parlamentares, mas todos foram reticentes. Há receio de a proposta emperrar já no colegiado. Nota da Folha.
Aliados do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) demonstraram profunda irritação com a reação de bolsonaristas nas redes, decretaram o fim da reforma da Previdência. O ex-ministro Moreira Fraco, preso ontem pela Lava Jato, é sogro de Maia.
Comentário da jornalista Helena Chagas, no Os Divergentes: A esta altura, entre WhatApps nervosos, deputados e senadores estranham a coincidência dessa operação, que atinge mais uma vez os políticos tradicionais que resistem ao pacote do ministro Sérgio Moro no Congresso, justamente no dia seguinte a um desentendimento público entre o ex-juiz e o genro de um dos presos. (Com agências, DCI, Estadão e Folha)