As aulas presenciais na rede privada, que estavam previstas para recomeçar na segunda-feira (27), foram suspensas por mais dez dias pelo juiz da Justiça do Trabalho, Gustavo Carvalho Chehab. A decisão foi anunciada hoje à tarde, depois de uma ação civil pública que foi protocolada ontem pelo Ministério Público do Trabalho. A maioria dos alunos já não iria para as escolas na segunda, mas esta decisão coloca mais polêmica num assunto bastante discutido.
Boa tarde dos pais prefere aguardar um pouco mais para que os filhos voltem às salas de aula. Uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe), com os pais das 180 escolas, indicou que somente 28,26% pretendem voltar ao ensino presencial. A rede privada possui 165 mil alunos matriculados em 540 estabelecimentos.
No final da tarde, o Governo do Distrito Federal anunciou que vai recorrer contra a decisão da justiça do trabalho. Mas vai atender o que foi decidido pelo juiz. Nesta semana, a Secretaria da Educação publicou um protocolo que as escolas devem obedecer.
O Sindicato dos Estabelecimento criticou a decisão da justiça. Informou que a notícia surpreendeu e veio `muito em cima da hora`. O Sindicato dos Professores acha que a decisão foi correta. Foi determinado que o MPT dê sugestões para a mudança nas datas e que os representantes das escolas privadas se manifestem.
