Anvisa aprova ensaio clínico da vacina indiana Covaxin

Vacina Covaxin
Tentativa de compra da Covaxin está sendo investigada/Arquivo/Divulgação
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quinta-feira (13) um ensaio clínica em terras brasileiras da Covaxin (BBV152), vacina contra o novo coronavírus fabricada pelo laboratório indiano Bharat Biotech. A solicitação do estudo por aqui foi feita pela Precisa Farmacêutica.

Segundo a Anvisa, a vacina candidata é um imunizante de vírion (partícula viral infecciosa) inteiro inativado contra Sars-CoV-2. As doses são desenvolvidas em colaboração com o Conselho Indiano de Pesquisa Médica e o Instituto Nacional de Virologia da Índia, informou o Infomoney.

O estudo será de fase III. Essa é a última etapa antes de um pedido de uso emergencial ou de registro definitivo para a Anvisa. O teste clínico vai avaliar eficácia, segurança, imunogenicidade e consistência entre lotes da BBV152 nos adultos com idade igual ou superior a 18 anos. O estudo prevê aplicação de duas doses, com 28 dias de intervalo.

Ainda de acordo com a agência brasileira, a previsão é de que 4,5 mil voluntários sejam envolvidos no Brasil. Eles estão nos estados de São Paulo (3.000), do Rio de Janeiro (500), da Bahia (500) e do Mato Grosso (500). O estudo da Covaxin também está sendo conduzido na Índia. São outros 26,3 mil voluntários, totalizando 30,8 mil voluntários globalmente.

Senadora Eliziane Gama

CPI da Covid – A líder do bloco parlamentar Senado Independente, Eliziane Gama (Cidadania-MA), afirmou nesta quinta-feira (13) que as declarações do representante da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, à CPI da Pandemia reforçam que houve  ‘negligência’  por parte do governo Jair Bolsonaro, inclusive do  Ministério da Saúde, na compra da vacina da Pfizer contra a Covid-19.

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Após fazer questionamentos a Murillo sobre as negociações, a senadora disse que a falta de compromisso governamental com a imunização da população brasileira ficou “mais que comprovada” para a comissão.

“É impressionante a omissão. A negligência,  do governo, que contou inclusive com a participação do ministro da do ministro da Economia, Paulo Guedes. Se tivessem assinado contrato deste o início das tratativas com a Pfizer, em maio do ano passado, esta vacina estaria fazendo a diferença no plano de imunização da população”, disse Eliziane Gama.

Durante depoimento, o representante da Pfizer confirmou a participação do vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente da República, em reunião no dia 7 de dezembro de 2020, que foi comandada  pelo ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten, no quarto andar do Palácio do Planalto.

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