A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu a Albânia, Brasil, Gabão, Gana e os Emirados Árabes Unidos para o Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) nesta sexta-feira (11) para um mandato de dois anos a partir de 1º de janeiro de 2022. Será a primeira vez que a Albânia participa do conselho e a 11ª vez do Brasil, empatando com o Japão como o país eleito para o conselho por mandatos de no máximo dois anos.
“O resultado reflete o reconhecimento da histórica contribuição brasileira para a paz e a segurança internacionais […]. O Brasil estará em posição privilegiada para atestar seu compromisso com a reforma do CSNU, para resguardar a legitimidade da atuação das Nações Unidas diante dos múltiplos e complexos desafios enfrentados pela comunidade internacional”, lê-se em comunicado do Itamaraty.
Todos os cinco países concorreram sem oposição a uma vaga no órgão, encarregado de manter a paz e a segurança internacionais. Os países vão substituir Estônia, Níger, São Vicente e Granadinas, Tunísia e Vietnã. O Conselho de Segurança da ONU conta com 15 membros.
Nota do Itamaraty
O Brasil ocupará, no biênio 2022-2023, assento não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU). Será a 11ª vez que o País integrará o mais importante órgão responsável pela segurança coletiva internacional.
Nas eleições ocorridas hoje, em Nova York, durante a 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas, o Brasil recebeu 181 votos. O resultado reflete o reconhecimento da histórica contribuição brasileira para a paz e a segurança internacionais.
No Conselho de Segurança, o Brasil buscará traduzir em contribuições tangíveis a defesa da paz e da solução pacífica das controvérsias, dentre outros princípios inscritos na Constituição Federal de 1988 e na Carta das Nações Unidas. O País pretende, ainda, fortalecer as missões de paz da ONU e defender os mandatos que corroborem a interdependência entre segurança e desenvolvimento.
O Brasil estará em posição privilegiada para atestar seu compromisso com a reforma do CSNU, para resguardar a legitimidade da atuação das Nações Unidas diante dos múltiplos e complexos desafios enfrentados pela comunidade internacional.
O governo brasileiro aproveita a oportunidade para cumprimentar Albânia, Emirados Árabes Unidos, Gabão e Gana, que também foram eleitos na ocasião.