Bomba de gás, confusão e flechadas na entrada da Câmara

Protesto indígenas
Bombas de gás são atiradas contra indígenas que fizeram um protesto na Câmara/Divulgação

Indígenas foram reprimidos pela tropa de choque no início da tarde de hoje. Um policial legislativo levou uma flechada

Centenas de indígenas de várias etnias foram reprimidos com bombas de gás lacrimogênio e bomba de gás pela Polícia Militar e Polícia Legislativa da Câmara. O grupo armado de arco e flecha tentou invadir o prédio da Câmara pela entrada do Anexo 2. Atualizado às 14h15

Um policial legislativo foi ferido na perna por uma flechada. Ele está sendo atendido pelo Departamento Médico da Câmara e não corre risco de vida. Há pouco, houve um acordo entre as lideranças indígenas com a Polícia Legislativa. Com a intermediação de deputados do PCdoB e do PT, ficou definido a criação de uma comissão que deverá ser recebida pela direção do Legislativo.

A confusão ocorreu porque a presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputada Bia Kicis (PSL-DF), voltou a colocar em pauta um projeto que altera os critérios das demarcações das terras indígenas, além de abrir a possibilidade de exploração comercial (retirada de madeira e extração de ouro) das terras demarcadas.

Os indígenas estão em Brasília há cerca de duas semanas. Pela última contagem da organização do acampamento que fica próximo ao Teatro Nacional de Brasília, são cerca de mil pessoas, incluindo homens, mulheres, adolescentes e crianças. Os indígenas também estão preocupados com uma ação que está prestes a ser julgada no Supremo Tribunal Federal e que trata do mesmo tempo.

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