Quanto mais tempo tivermos para debater o Brasil, mais soluções podem aparecer
Texto de Gilmar Corrêa
Estamos a três meses do fim do ano. Vivemos os dias de pandemia que não tem data para terminar. Entraremos em 2022 com tristes marcas da peste, mas provavelmente com o espírito e o olhar de esperança. Não poderia ser diferente.
Não restam dúvidas que os desafios serão enormes. Aqui, no Brasil, e nos outros países. Há uma tragédia mundial, mas também soluções regionais.
De um lado, a economia mostra algum grau de reação. De outro, apresenta preocupações com o aumento da inflação e da pobreza.
A situação não está sob controle, tanto na pandemia como na economia. Aqui em nosso país, a situação parece pior pelo descalabro do governo e imperícia dos políticos.
Já estamos entrando num período de pré-campanha. Nos estados, há intensas articulações em torno, especialmente, às eleições majoritárias. Boa parte dessas definições dependem dos acordos para a corrida presidencial.
As articulações partidárias, por outro lado, impedem que propostas sejam postas na mesa. Vivemos esse dilema cruel. Os nomes são colocamos, mas não há planos para o país.
Esse círculo vicioso alimenta outro, aquele em se imagina um salvador da pátria, o pai para todos os problemas, o homem que tem todas as soluções. Impossível.
Esse é o dilema do eleitor. Penso que não é cedo para discutir as próximas eleições. Quanto mais debatermos em torno desse tema, mais oportunidades teremos de pensar o país, de propor ideias e, quem sabe, encontrar soluções.
Um debate legítimo para o país que queremos. Certamente com menos desigualdades e mais oportunidades.