Deputada licenciada deverá deixar a Secretaria de Governo na quinta-feira e retornar à Câmara
A deputada licenciada do PL do Distrito Federal, Flávia Arruda, vai deixar a Secretaria de Governo no próximo dia 7, segundo se informou na semana passada. Ela volta para a Câmara dos Deputados para turbinar sua candidatura ao Senado Federal.
Flávia está pelo menos entre três mulheres que buscam a única vaga para o Senado destinada ao Distrito Federal. Também devem concorrer as deputadas federais Érika Kokay (PT) e Paula Belmonte (Cidadania).
Nesta semana ela disse que “vai ouvir” a população. A parlamentar concedeu uma entrevista o Correio Braziliense que reproduzimos alguns desses trechos. Com o retorno de Flávia Arruda à Câmara, o suplente Laerte Bessa (PL) sai do gabinete para tentar garantir o mandato como candidato a deputado federal nas eleições de outubro.
Mulher e política partidária
“A minha candidatura não será de forma alguma a governo. Ele é o nosso candidato à reeleição. O que eu posso disputar, a gente tem de construir, primeiro, ouvindo a população. Depois, uma construção”.
“Alguns homens colocam as mulheres (em segundo plano), como, no início [do mandato], tinha sempre ‘ah, nós participamos…’, e eu não estava sabendo. Então, quando vinha, ‘isso aqui, ah, nós discutimos’, eu dizia, ‘mas eu não participei’, então, estou achando que falta alguma coisa, né? Aos poucos, vai se construindo. Mas, nós, mulheres, precisamos provar muitas vezes que somos capazes”.
“Sempre tem [sobre mulher]. Muitas vezes, alguns homens colocam as mulheres [em segundo plano], como, no início (do mandato), tinha sempre: ‘Ah, nós participamos…’. E eu não estava sabendo. Então, quando vinha ‘ah, nós discutimos’, eu dizia, ‘mas eu não participei’. Então, estou achando que falta alguma coisa, né? Aos poucos, vai se construindo”.
“Quero poder contribuir com a cidade. Meu projeto é para a cidade, com a cidade. Não tenho a política por profissão. A política não é a minha profissão. Quero o que o grupo construir, ouvir a sociedade, saber no que posso contribuir, no que posso colaborar com o meu trabalho e, com um grupo político que se forma, colocar ali onde cada um pode ser fundamental. O mais importante é saber o que a sociedade quer, o que espera de mim, qual a contribuição que posso dar. É fruto de uma construção. Primeiro, de ouvir a sociedade e, segundo, de uma construção política de grupo. Um grupo que represente o que a população espera da gente. Aprendi muito nesse tempo”.