Pesquisa e família definem se Gim Argelo concorre ao Senado

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Gim Argelo quando exercia o mandato de senador da República/Arquivo
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Ex-senador está animado em participar novamente das eleições depois da prisão e anulação da condenação

Dois motivos devem tirar o ex-senador Gim Argelo da disputa para o Senado Federal nas eleições de outubro no Distrito Federal. O primeiro é familiar e o segundo é uma pesquisa que pode ser divulgada no final da primeira quinzena de junho para a campanha presidencial. A consulta será contratada pelo próprio ex-parlamentar.



O levantamento eleitoral leva em conta a participação do outsider Pablo Marçal, que se filiou no Pros, o mesmo partido do ex-senador. Pablo Marçal se lançou no domingo (01) como pré-candidato numa festa gigantesca na Arena Barueri, em São Paulo.

Pablo é um estranho na política partidária, mas muito conhecido nas redes sociais como coach empreendedor, que mistura religião com mensagens de autoajuda. “Pra conseguir o que você quer não precisa da força do braço. Precisa saber a senha da sua cabeça”, garante.

No caso de Gim Argelo, a resistência familiar parte da esposa e do filho, que não gostariam que ele voltasse à política Ele esteve preso por mais de três anos e depois inocentado pela justiça. Nesse tempo, manteve um respeitável patrimônio conquistado com negócios imobiliários.



Para participar das eleições como candidato, Gim Argelo estabeleceu como meta o índice de 10% das preferências para Pablo Marçal. “Se ele chegar a 10%, vou me candidatar”. Gim garante que tem avaliações do eleitorado que lhe dão esperanças de concorrer e vencer para o Senado Federal.

A sua principal arma de convencimento, disse ele, são as dez eleições que participou e os R$ 25 bilhões que teria mandado para o Distrito Federal para investimentos, quando era senador da República até fevereiro de 2015. No ano anterior, tentou se reeleger, mas perdeu para o atual senador José Antônio Reguffe, na época filiado ao PDT.

Reguffe alcançou a marca de 57,61% dos votos válidos (826.576). Gim, que estava no PTB, conquistou 18,93% (271.525), e o então deputado federal Geraldo Magela (PT-DF), ficou com 18,8% (269.791).


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