Ciro e Simone foram os mais bem avaliados no debate

Ciro Gomes e Simone Tebet após debate Misto Brasília
Ciro Gomes e Simone Tebet após debate nos estúdios do SBT/Reprodução
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Coordenação de campanha do PT disse que a ausência de Lula não prejudicou o candidato

Por Misto Brasília – DF

Os candidatos Ciro Gomes (PDT) e, especialmente, Simone Tebet (MDB), foram os mais bem avaliados ao longo do debate de hoje (24) entre os presidenciáveis que participaram do confronto. Até agora, ás 21h09, foram cerca de 7,5 milhões de citações nas redes sociais.

No evento promovido por vários veículos de comunicação, nos estúdios do SBT em São Paulo, o ausente foi o principal concorrente, o ex-presidente Lula da Silva (PT).



Para a campanha do petista, a ausência não deve se refletir no humor dos eleitores nos próximos sete dias, quando acontecem as eleições gerais. O presidente Jair Bolsonaro (PL) conseguiu “vender” o governo e não escorregou nas respostas aos adversários aos jornalistas e nos seus posicionamentos.

A candidata Soraia Thronike (União Brasil) teve uma média de 50% de citações, ficando em terceiro na avaliação instantânea da Quaest – Consultoria. Estiveram presentes  também Felipe D’Avila (Novo) e Padre Kelmon (PTB).

O candidato Jair Bolsonaro disse na entrevista após o debate, que “no meu entender, perdeu, grande parte, que é a ausência do presidiário, daquele homem que é responsável pelo maior esquema de corrupção na humanidade, que roubou empregos, roubou sonhos de muita gente, que colocou o Brasil em uma pobreza quase absoluta”, disse.



A candidata Simone Tebet afirmou “aqui, apesar, obviamente, dos embates, que são naturais, nós falamos de propostas, daquilo que queremos fazer pelo Brasil. O voto útil é o voto consciente, é aquele que no 2 de outubro o cidadão faz de acordo com o seu interesse”, disse a candidata. “Lamento a ausência do ex-presidente Lula, que prega o voto útil para acabar no primeiro turno, mas foge de um debate”.

O candidato o candidato Ciro Gomes afirmou que “uma pessoa muito querida minha me falou que o povo brasileiro está tão machucado com a polarização entre Lula e Bolsonaro, ódio e paixão, comunismo e fascismo, que não estavam querendo me ouvir. Eu quero pedir a Deus que ilumine a minha palavra. Você precisa me ouvir. O Brasil está a 11 anos com crescimento médio tendendo a zero. Todos os nossos problemas se agravaram, e se repetirmos mais do mesmo teremos o mesmo resultado”.

A candidata Soraia Thronicke comentou que “nessa reta final, muitos têm falado em voto útil. Eu quero falar para você sobre a utilidade do voto: mudar o Brasil. Não suportamos mais petrolão, mensalão e nem rachadinhas. Eu conclamo vocês e todos os outros candidatos que estamos prestes a presenciar uma tragédia no Brasil. Candidatos que não prestam contas e não comparecem aqui… só arrumam briga e confusão”.



O candidato  Padre Kelmon pediu que “não permitam a volta da esquerda ao poder”. “Nós já vimos os frutos, não precisamos sofrer o que os países vizinhos estão sofrendo. Pesquisem, olhem a Venezuela, destruída pela esquerda. Olhem a Nicarágua, perseguindo os religiosos. Os frutos são esses. Juntos poderemos levar esse país a caminhos mais seguros”, afirmou.

O candidato Felipe D’Avila (Novo) disse que “o Brasil é fruto da sua escolha. Você vai escolher se o Brasil vai ser um país que vai se livrar da corrupção ou vai continuar sendo governado por corruptos. Por trás do presidente tem que ter um time, e eu me orgulho de estar em um partido que não tem nenhum escândalo de corrupção, não usa verba de orçamento secreto, fundão eleitoral, e fizeram o Brasil voltar a prosperar em Minas Gerais e em Joinville”, concluiu.



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