Lula da Silva diz que os acordos vão acontecer sem brigas

Geraldo Alckmin e Lula da Silva
Lula da Silva concede entrevista observado por Geraldo Alckmin/Arquivo/Reprodução TV
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O presidente eleito falou aos jornalistas e comentou que o país não pode parar e que investimentos não são gastos

Por Misto Brasília – DF

O presidente eleito Lula da Silva (PT) concedeu há pouco a primeira entrevista coletiva depois de eleito. Hoje ele se encontrou com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, e com Alexandre Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral.



Depois dessas visitas, ele falou com os jornalistas na saída do prédio do STF. Esta foi a primeira entrevista que concedeu após a vitória no segundo turno, no dia 30 de outubro.

E disse que o Orçamento de 2023 “precisa de ajustes”.  E afirmou que os acordos serão feitos no “tempo certo e dentro de muita normalidade”.

“Vocês podem ter certeza que vai acontecer sem brigas”, comentou sobre as negociações que estão sendo conduzidas pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB).

Sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula da Silva afirmou que “ninguém vai acreditar num discurso de quem perdeu. Cabe ao presidente reconhecer a sua derrota. É assim que é o jogo democrático”. Lembrou que perdeu eleições e que se recolheu e que na hora certa volta a concorrer à Presidência da República.



Sobre as articulações em torno das presidências do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, o presidente eleito disse que não vai interferir.

Lembrou que quando era presidente da República, no seu primeiro mandato, o deputado Severino Cavalcanti (PP) venceu o deputado Luís Eduardo Greenhald (PT). Disse que ficou sabendo no dia seguinte a uma viagem. “Alguém passou um bilhete informando sobre a vitória de Severino).



Ele disse aos jornalistas que vai tentar convencer todas as pessoas para que as propostas que serão encaminhadas pela equipe de transição sejam aprovadas ”com o maior número de votos”. Disse que o país não pode parar.

“Existem mais de 13 mil obras paradas. Se depender de mim, vamos recomeçar logo no dia 2 de janeiro”.

“Não podemos ficar chorando. Muita gente acha que é gasto, mas é investimento”. Lula da Silva afirmou que o Brasil “tem uma dívida social histórica e vamos começar a pagar”.


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