Abin investigou 4,5 mil pessoas que foram nomeadas

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Entrada da agência de inteligência do governo brasileiro/Arquivo/Divulgação
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Trabalho aconteceu enquanto o governo estava sendo estruturado. Pesquisa envolveu de ministros a comissionados

Nos três primeiros meses do ano, enquanto o governo Lula estava sendo estruturado, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) investigou mais de 4,5 mil para nomeações e credenciamento de pessoas físicas para cargos públicos.



As checagens foram de comissionados em cargos considerados “simples” até a ministros e diretores de órgãos, além de servidores do segundo escalão. O pedido para as verificações teria partido da Casa Civil, de acordo com a CNN Brasil.

Servidores do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), responsável pela segurança do presidente, foram nomes verificados, além dos indicados para cargos de chefias nas polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF).



Segundo fontes da Abin ouvidas pela mídia, a agência “sempre – desde sua fundação, não importa o governo – colaborou com a Casa Civil em sua tarefa de verificar em sistemas de governo [bases de dados de processos nos tribunais estaduais, federais etc] se indicados para cargos no poder Executivo estão aptos para a nomeação. É uma etapa de segurança que sempre esteve a cargo da agência”.

A triagem feita pela Abin é uma pré-condição estabelecida pela administração federal para que sejam liberadas as nomeações.

Os agentes fazem um “raio X” dos indicados, apurando se eles têm, por exemplo, condenações ou dívidas. Mas cabe ao governo decidir se vetará ou não os candidatos após receber as informações da agência.


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