O habeas corpus deu entrada no Supremo, já que por duas vezes a liberdade foi negada. O ex-ministro estaria doente
Por Misto Brasília – DF
A defesa do ex-ministro da Justiça e Segurança, Anderson Torres, apresentou um novo dispositivo para a sua liberdade. O delegado da Polícia Federal está preso desde o dia 14 de janeiro e, pelo que informam os advogados, o seu estado de saúde piorou na cela da Polícia Militar do Distrito Federal, no Guará.
A defesa entrou com um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal para a revogação da prisão preventiva do ex-ministro da Justiça e Segurança, Anderson Torres. A defesa solicita que ele cumpra a prisão em casa (domiciliar).
Por duas vezes a defesa entrou com dois pedidos de liberdade que foram negados pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.
O inquérito da Polícia Federal “aponta as diversas omissões, em tese dolosas, praticadas pelos responsáveis pela segurança pública no Distrito Federal e que contribuíram para a prática dos atos terroristas desse 8 de janeiro de 2023”. Torres estava nos Estados Unidos quando ocorreram os ataques, registrou o SBTNews.
Na segunda-feira (24.abr), Torres deveria ter prestado depoimento na PF no inquérito que apura a atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o segundo turno das eleições do ano passado.
Na ocasião foram identificadas blitzen, principalmente no Nordeste, supostamente com a intenção de impedir o transporte de eleitores. Depois, o Tribunal Superior Eleitoral garantiu que nenhum eleitor deixou de exercer o direito ao voto, apesar das operações da PRF.