Coronel afirma que “criminosos” foram melhor em estratégia no dia 8 de janeiro

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Coronel Marcelo Casemiro em depoimento na CPI dos Atos Antidemocráticos/Reprodução vídeo
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No depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos, Marcelo Casimiro não soube dizer o número do efetivo no dia 8 de janeiro

Por Misto Brasília – DF

Em depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa, o coronel Marcelo Casimiro Rodrigues, admitiu que “os criminosos” dos atos golpistas de 8 de janeiro, tiveram uma “melhor estratégia” que a Polícia Militar.

O Misto Brasília transmite ao vivo o depoimento – confira na homepage do site



O militar chefiava o primeiro Comando de Policiamento Regional, que tem sob a sua responsabilidade seis quarteis. É dele a responsabilidade pelo efetivo e pelas ações preventivas que deveriam ter sido tomadas.

No depoimento, ele afirmou por várias vezes que a responsabilidade pelo emprego do efetivo foi do coronel Paulo José, que respondia pelo Departamento Operacional.



O depoimento do coronel foi mais um episódio que criou mais confusão do quer esclarecimentos entre os militares até agora convocados. Aparentemente há uma preocupação em proteger a cúpula da Polícia Militar.

Até agora, por exemplo, não se tem o número exato de policiais convocados para a Esplanada dos Ministérios. Ou de quem foi a ordem de colocar apenas alunos da Polícia Militar em formação para barrar a manifestação que tinha mais de 5 mil participantes.



O coronel Marcelo Casimiro disse que não tinha situação de risco. “Não fui omisso”. Ele garantiu que foi até a Esplanada depois que que houve as invasões das três sedes dos Poderes da República e que “quase morri”. Disse que quase perdeu um dedo do pé, levou pedradas no peito e na cabeça que estava protegida por capacete, e que foi graças a um cabo que foi resgatado entre os manifestantes.

O militar foi indiciado no inquérito da Corregedoria da Polícia Militar junto com outros três coronéis. O coronel Marcelo Casemiro também é investigado pelo Supremo Tribunal Federal no inquérito que apura uma possível omissão das autoridades.

Ele disse na CPI que não foi preso por determinação do STF.


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