O grupo de 15 nações deu um prazo para que o presidente Mohamed Bazoum seja reinstituído no cargo
Os países que integram a Comunidade Econômica de Estados da África Ocidental (Cedeao) impuseram sanções financeiras e de viagem aos militares que lideraram o golpe de Estado no Níger.
Suspenderam as relações diplomáticas com o país, após uma reunião de emergência realizada neste domingo (30).
O grupo de 15 nações deu um prazo de uma semana para que o presidente democraticamente eleito, Mohamed Bazoum, seja reinstituído no cargo. Se isso não ocorrer, os países da Cedeao disseram que não descartam ações militares contra o Níger.
“Caso as exigências das autoridades não sejam atendidas dentro de uma semana, tomaremos as medidas necessárias para restaurar a ordem constitucional na República do Níger. Tais medidas podem incluir o uso da força“, disse o presidente da comissão da Cedeao, Omar Alieu Touray, após a reunião.
No sábado, o porta-voz da junta militar nigerina, o general Mohamed Toumba, afirmara em pronunciamento televisivo que o grupo de nações se reuniria para preparar um “plano de agressão” e uma intervenção no país, e disse que o Exército iria defender seu território, informou a Agência DW.