Bebê de dois anos é o primeiro caso da subvariante Éris no Distrito Federal

Covid-19 subvariantes BA.4 e BA.5 Misto Brasília
Subvariantes BA.4 e BA.5 da doença viral Covid-19/Arquivo/Reprodução
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O sequenciamento da Covid-19 foi realizado na última quinta-feira e a presença foi confirmada hoje pela Secretaria da Saúde

O Distrito Federal confirmou pela primeira vez a presença da nova subvariante da Ômicron da Covid-19, denominada de EG.5.1, apelidada de Éris. A informação foi confirmada pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

O sequenciamento foi realizado na última quinta-feira (24), em parceria com o Centro para Vigilância Viral e Avaliação Sorológica (CeVivas) do Instituto Butantan.

A paciente é uma bebê da faixa etária de até dois anos, atendida no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) no dia 11 deste mês com sintomas respiratórios. A criança foi internada, tratada e recebeu alta no dia 14.

A Secretaria de Saúde do analisou 30 amostras de exames de diferentes regiões administrativas. Somente o caso da bebê atendida no Hmib foi positivo para a nova subvariante, de acordo com a Agência Brasília e a assessoria da secretaria.

Derivada da Ômicron, a subvariante EG.5.1 já circula pelo menos desde fevereiro, tendo sido confirmada em mais de 50 países. No Brasil, o primeiro caso reportado foi no estado de São Paulo, tendo sido confirmado no dia 17 deste mês.

Não há indicativo de que a subvariante seja mais letal ou mais contagiosa que a Ômicron, variante identificada no Distrito Federal pela primeira vez em dezembro de 2021.

A Secretaria garantiu que a Covid-19 está sob controle no Distrito Federal. Desde o início da pandemia, a capital federal registrou 911 mil casos, com 98,6% tendo evoluído para recuperação e 1,3% (11.886) resultado em óbitos, dos quais 1.033 foram de de residentes de estados. Em 2023, foram 33 óbitos.

Para o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins, os brasilienses não precisam se preocupar com a nova cepa.

“Não há motivos para a população se exasperar, porque a Secretaria de Saúde está atenta a essas questões das variantes da Ômicron. Essa ação demonstra a eficácia da rede de saúde do DF ao detectar, quase em tempo real, essa nova variante através das unidades sentinelas e do Lacen, que detectou a presença dessa nova variável nesta criança”.

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