As investigações envolvem a funcionária do partido Liliane de Sousa Dantas, e o empresário Ronaldo Ribeiro de Andrade
Por Misto Brasília – DF
O Ministério Público do Distrito Federal realiza hoje (26) pela manhã mais uma Operação Êxodo 23:7, que investiga falsas acusações contra 0 desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, Diaulas Costa Ribeiro. Texto em atualizaçào,
As investigações envolvem a funcionária do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), Liliane de Sousa Dantas, e o empresário Ronaldo Ribeiro de Andrade, que teria pago ou repassado R$ 250 mil. A busca e apreensão acontece em Vicente Pires, na casa do microempresário.
O próprio desembargador acionou no ano passado o Ministério Público. O versículo bíblico fala sobre falsidade: “Não se envolva em falsas acusações nem condene à morte o inocente e o justo, porque não absolverei o culpado”.
A ação começou com uma denúncia de suposto pagamento de propina para favorecimento de um dos grupos que disputava a liderança do partido. O caso teve início em 8 de março de 2022, quando a 8ª Turma Cível do TJDF julgou recurso de um processo relacionado à disputa da presidência do Pros.
Após julgamento, os desembargadores declararam Marcus Vinicius Chaves de Holanda como presidente, no lugar de Eurípedes Gomes de Macedo Júnior.
A mídia lembra que em julho, circularam notícias sobre suposto pagamento de propina de R$ 5 milhões ao desembargador para votar a favor do grupo que passou a comandar o Pros.
As matérias jornalísticas revelaram supostas conversas de WhatsApp atribuídas a Liliane e Marcus Holanda, que indicariam um possível acordo com o magistrado. Outro registro, entre Marcus Holanda e a irmã do desembargador, tratava de um suposto fechamento de contrato. Contudo, não havia qualquer diálogo atribuído ao desembargador.