Mais de 700 crianças foram mortas em 11 dias de combate e outras dezenas podem ter perdido a vida num ataque ao hospital Al-Ahli
Por Misto Brasil – DF
A diretora executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Catherine Russell, informou nesta terça-feira (17) que mais de 300 mil crianças palestinas foram forçadas a abandonar suas casas para salvarem a vida, desde o início do conflito entre o Estado de Israel e o grupo Hamas.
“Em apenas 11 dias, centenas de crianças perderam tragicamente as suas vidas – sem incluir as mortes de hoje – e milhares de outras ficaram feridas, e mais de 300 mil crianças foram deslocadas das suas casas”, declarou ela em comunicado publicado no site da organização, registrou a Agência Sputnik.
UNICEF calls for an immediate humanitarian pause to ensure unhindered and safe access to children in need – no matter who they are or where they are.
Children in Gaza need life-saving support and every minute counts. pic.twitter.com/03U8lFA9nl
— UNICEF (@UNICEF) October 17, 2023
Russell condenou veementemente o ataque ao hospital Al-Ahli na Faixa de Gaza, nesta noite, que matou pelo menos 500 pessoas e feriu 900.
“Estou horrorizada com a notícia das crianças mortas e feridas no ataque ao hospital Al-Ahli na noite de hoje. Enquanto ainda apuram os detalhes e contam os corpos, as cenas do local são devastadoras”, declarou a representante da Unicef.
No domingo (15), a entidade divulgou que mais de 700 crianças palestinas haviam morrido desde o início do conflito entre Israel e o grupo radical Hama.
Na rede social X (Antigo Twitter), a entidade informou ontem (16) que as crianças e as famílias de Gaza estavam praticamente sem água: “Agora estão sendo obrigadas a usar a água suja dos poços, aumentando o risco de doenças”