Programa Terra da Gente de reforma agrária terá participação do Banco do Nordeste

Agricultura familiar DF Misto Brasília
Agricultor familiar é responsável pelo fornecimento de comida nas cidades/Arquivo
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A instituição financeiro entra com a oferta de crédito aos beneficiários do programa que tem como principal objetivo a aquisição e disponibilização de terras

Por Misto Brasil – DF

O programa Terra da Gente, anunciado ontem pelo governo federal, em Brasília, terá também a participação do Banco do Nordeste. A informação é do diretor financeiro e de crédito do BNB, Wanger Rocha.

A instituição financeiro entra com a oferta de crédito produtivo aos beneficiários do programa que tem como principal objetivo a aquisição e disponibilização de terras para a reforma agrária.

“A gente atende mais de 98% desse público na nossa área de atuação. Já temos experiência. Inclusive com o programa de micocrédito rural Agroamigo, que é reconhecido nacionalmente. Eu não tenho dúvida que o Banco do Nordeste irá contribuir muito nesse desafio”, garantiu Wranger Rocha

Em 20 anos, o Banco do Nordeste financiou terras para 23 mil famílias na região do Nordeste. Esse montante representa 97,2% do total de contratações realizadas no período no âmbito do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF).

Somente em 2023, cerca de R$ 59 milhões foram contratados, representando um aumento de 20% em relação a 2022. Os valores foram liberados por meio de mais de 530 operações.

Conforme estudo realizado pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) do Banco do Nordeste, essas contratações repercutiram positivamente para a sociedade movimentando a cadeia econômica da região.

De acordo com o estudo, o crédito ajudou a gerar ou manter 78 mil empregos, o que influenciou no aumento de R$ 307 milhões na massa salaria da região, além de incrementar em R$ 140 milhões a arrecadação tributária.

Segundo o presidente Lula, a reforma agrária bem sucedida precisa incluir tecnologia, orientação e crédito para que as famílias utilizem a terra para de desenvolverem.

“Para que a gente possa levar a essas pessoas o direito de ter acesso para crédito, de discutir para saber o que é melhor ela produzir, o que ela pode plantar para comer, o que ela pode fazer para vender. Porque o que nós queremos é que ela utilize a multifuncionalidade da terra”, afirma.

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