Os criminosos adquiriam, de fornecedores dos Estados Unidos, óleo de canábis (maconha), que entrava no Brasil pelo Paraguai
Por Misto Brasil – DF
Três influenciadoras digitais foram presas na manhã de hoje (14) pela Polícia Civil do Distrito Federal. A mesma operaçào Refil Verde se estendeu para São Paulo e Rio de Janeiro. Texto em atualização.
O objetivo é desmantelar uma rede criminosa que operava na lavagem de dinheiro, tráfico internacional de drogas e crimes contra a saúde pública.
Estão sendo cumpridos nove mandados de prisão e 12 de busca e apreensão. O grupo é especializado na venda de óleo de maconha importado do Paraguai, Também eram usados laranjas para despistar as ações ilegais.
No Distrito Federal, estão sendo investigadas as influenciadoras digitais Rhaynara Didoff, Letícia Susane Correia Castro e Elisa de Araújo Marden.. Foram identificados nove pessoas e os bens de contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas foram bloqueadas.

Segundo informou a Polícia Civil, eram compradas contas bancárias em nome de terceiros, utilizava empresas fantasmas, documentos falsos, aplicava a tecnologia de deepface para burlar a segurança de aplicativos bancários e várias camadas de proteção para operar um complexo sistema de lavagem de dinheiro proveniente do mercado ilícito das drogas.
Os criminosos adquiriam, de fornecedores dos Estados Unidos, óleo de canábis (maconha), que entrava no Brasil pelo Paraguai. A droga, em grande quantidade, era remetida ao Brasil envasada em potes de cera de depilação.
O grupo misturava solventes ao óleo de canábis e aromatizantes. Em websites e redes sociais do grupo, era informada a venda de diferentes genéticas de maconha, sendo que, na verdade, a droga estava misturada a solventes diversos e aromatizantes.
Em websites e contas em redes sociais, o grupo fazia o comércio eletrônico dos produtos, informando que vendiam remédios para diversos tipos de doenças, de acordo com a polícia.
Para o DF, a rede criminosa remetia drogas periodicamente. Parte dos insumos utilizada nos cigarros eletrônicos para o consumo da canábis vinha da China e do Rio de janeiro, de forma personalizada e com a logomarca do esquema criminoso