Decreto cria o Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo

Combate ao fogo brigadista Pantanal Misto Brasil
Brigadista bebe água em meio ao combate de incêndio florestal/Arquivo/Agência Brasil
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O objetivo é facilitar a articulação institucional para a promoção do manejo integrado do fogo, considerado uma emergência nacional

Por Misto Brasil – DF

Decreto publicado hoje (11) cria o Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo e o Centro Integrado Multiagência de Coordenação Operacional Federal.

O objetivo é facilitar a articulação institucional para a promoção do manejo integrado do fogo, considerado uma emergência nacional.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostraram quase 5,2 mil focos de incêndio em todo o Brasil nas últimas horas.

Além disso, o Cerrado ultrapassou a Amazônia na liderança dos registros de queimadas e concentra mais de 2,4 mil focos do total.

Leia – Recursos hídricos, queimadas e cinzas: a urgência do necessário equilíbrio

O Comitê integrado por representantes de ministérios e da sociedade civil, como quilombolas, terá uma série de responsabilidades, como propor  normas para a implementação da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo.

A participação no Comitê será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada.

O órgão  poderá instituir câmaras técnicas, de caráter consultivo, temporárias ou permanentes para subsidiar os seus trabalhos.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, declarou na terça-feira (10) que há uma “pandemia de incêndios florestais”.

Diante da gravidade da situação, cobrou medidas mais efetivas do governo federal, principalmente para a Amazônia e o Pantanal.

Ontem, o presidente Lula da Silva anunciou a criação de Autoridade Climática para combater os efeitos devastadores de queimadas, secas e enchentes no país, devido aos riscos climáticos extremos no planeta.

O anúncio foi feito no Amazonas, em reunião com autoridades políticas locais sobre a seca que castiga o estado há meses.

o presidente anunciou o investimento de R$ 500 milhões em intervenções de dragagem nos rios do estado do Amazonas, para facilitar a navegação em meio à estiagem.

Também foi prometida a pavimentação de um trecho de 20 quilômetros da rodovia BR-319, ao custo de R$ 157,5 milhões.

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