Sem a necessidade de guilhotinas

Rapper Diddy música escândalo Misto Brasil
Sean "Diddy" Combs está envolvido em escândalos nos Estados Unidos/Arquivo/Divulgação

O articulista do Misto Brasil, Genésio Araújo Júnior, faz um paralelo com a história e o presente. Ouça o áudio

Por Genésio Araújo Júnior – DF

O que Sean Diddy Combs, magnata norte-americano, preso acusado de tráfico sexual e promoção da prostituição, tem a ver com Marquês de Sade, o famoso nobre francês que viveu do final do século 18?

Seriam os nobres de seu tempo como os bilionários de hoje, que se sentem e agem acima de tudo e todos, sem freios, sejam morais éticos ou sociais.

No século XVIII, os comerciantes e os tais burgueses, convenceram o povo em 1789, com base no taloIluminismo, a mostrarem para eles, com violência e cortar a cabeças, que não tinham o poder divino e absoluto sobre a vida e destino do povo.

No século 21, os bilionários que já existiam ficaram mais bilionários ainda durante a pandemia do Covid-19. Eles tinham fortuna de 700 bilhões de dólares, mas pularam pa 1,5 trilhões de dólares durante os dois primeiros anos da pandemia.

Mais de 160 milhões de pessoas foram empurradas para a pobreza. Esse tal de rapper está prestando contas. Elan Musk faz as suas de acordo com as conveniências. Poderá virar Ministro de Donald Trump.

E os bilionários sem freios tal, qual os nobres nos países autocráticos, tipo o príncipe Bin Salman, esquartejador da Arábia Saudita. Existe aos muitos por aí.

No século XVIII parecia impossível dar um freio nos nobres. Hoje em dia parece impossível dar um freio nos bilionários. Nelson Mandela disse um dia que sempre parece impossível, até que seja feito.

Tomara que consigamos sem precisar de guilhotinas.

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