FMI elevou as previsões de crescimento econômico do Brasil

Pequena indústria Misto Brasília
Novas perspectivas para a economia brasileira são divulgadas pelo FMI/Arquivo

O FMI também citou impacto menor que o esperado das enchentes no Rio Grande do Sul sobre o Produto Interno Bruto

Por misto Brasil – DF

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou nesta terça-feira (22) suas previsões de crescimento econômico para 2024 para os Estados Unidos e Brasil, mas cortou para China e Alemanha.

O relatório Perspectiva Econômica Global do FMI divulgado apontou que as mudanças deixarão o crescimento do PIB global em 2024 inalterado em relação aos 3,2% projetados em julho, estabelecendo um tom fraco para o crescimento, no momento em que os líderes financeiros mundiais se reúnem em Washington esta semana para as reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial.

A previsão para o crescimento global em 2025 é de 3,2%, 0,1 ponto percentual abaixo do previsto em julho, enquanto o crescimento de médio prazo deve cair para 3,1% em cinco anos, bem abaixo da tendência pré-pandemia, mostrou o relatório.

No entanto, o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, disse que os EUA, a Índia e o Brasil estavam mostrando resiliência. “Parece que a batalha global contra a inflação foi amplamente vencida, mesmo que as pressões de preços persistam em alguns países”, disse Gourinchas.

No relatório, o FMI elevou, de 2,1% para 3%, a projeção de crescimento da economia brasileira neste ano. Segundo o Fundo, a economia brasileira crescerá mais que o previsto por causa de resultados melhores que o esperado no primeiro semestre, o mercado de trabalho forte, a inflação sob controle e o aumento da renda.

O FMI também citou impacto menor que o esperado das enchentes no Rio Grande do Sul sobre o Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas para 2024 estão abaixo das previsões oficiais. A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda projeta crescimento de 3,2% neste ano.

Apesar da melhoria nas expectativas para 2024, o FMI estima desaceleração para 2025, com o crescimento caindo de 2,4% para 2,2%. O FMI justificou a redução da estimativa de crescimento por causa da redução dos estímulos fiscais e dos juros elevados.

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