As reclamações, portanto, não são de agora, mas a Agência Nacional de Energia Elétrica, Aneel, faz ouvido de mercador
Por Deolindo Aguiar – PI
Ainda, sobre essa questão do blecaute de energia em São Paulo, já é algo recorrente no território paulista.
Não na intensidade e dimensão como dessa vez, mas aqui e ali, os serviços da distribuidora Enel, que tem participação de capital italiano, inclusive recursos do governo daquele país, ocorrem, sim, de maneira sistemática.
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As reclamações, portanto, não são de agora, mas a Agência Nacional de Energia Elétrica, Aneel, faz ouvido de mercador. Vistas grossas. Isso, entretanto, não está sendo pontual no Brasil.
Existem reclamações das qualidades dos serviços das distribuidoras em vários estados, como Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Sul.
O grau de insatisfação é que é diferenciado, uns com mais, outros com menos reclamações.
Uma coisa é certa, a qualidade dos serviços com a privatização não conseguiu proporcionar a melhora esperada para a população.
O argumento de privatização para uma gestão mais eficiente e eficaz não tem dado os resultados desejados.
As empresas que arremataram as concessões estão, evidentemente, mais preocupadas em dar lucros e mostrar bons resultados para os seus conselhos e acionistas. Dessa forma, a regra é gastar e investir o mínimo possível e tirar o máximo que puder de lucro.
Dane-se qualidade e confiabilidade. Vale a pena refletir.