A declaração final do G20 Social defendeu algumas propostas alinhadas às prioridades da presidência brasileira do grupo
Por Misto Brasil – DF
O presidente Lula da Silva recebeu neste sábado (16) a declaração final com recomendações do G20 Social – iniciativa da presidência brasileira do G20 que promoveu ao longo do último ano reuniões com representantes da sociedade civil para sistematizar e levar suas propostas aos chefes de governo dos países do grupo.
O G20 reúne 19 das maiores economias do mundo, a União Europeia e a União Africana, e realiza nesta segunda e terça-feira no Rio sua cúpula anual com os líderes mundiais.
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Em seguida, o Brasil passará a presidência rotativa para a África do Sul.
A declaração final do G20 Social, aprovada durante a Cúpula Social do G20, realizada nesta quinta a sábado no Rio, defendeu algumas propostas alinhadas às prioridades da presidência brasileira do grupo.
Entre elas, a taxação progressiva dos super-ricos, uma reforma do Conselho de Segurança da ONU, a criação de um novo mecanismo de financiamento internacional para a proteção de florestas tropicais e o apoio à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que será lançada na terça-feira.
No evento, Lula afirmou que o G20 social era uma iniciativa para que a sociedade civil “assumisse o papel de reforçar para que as coisas aconteçam de verdade para o povo”, e que “a economia e a política internacional não são monopólio de especialistas e de burocratas”.
O presidente brasileiro aproveitou o evento para entrar no debate sobre jornada de trabalho, que entrou em evidência nos últimos dias após a proposição de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a escala 6×1, de autoria da deputada federal Erika Hilton (PSol-SP).
Sem mencionar diretamente a PEC, Lula disse que o G20 precisaria discutir medidas para “reduzir o custo de vida e promover jornadas de trabalho mais equilibradas“.