Hoje foi a Petrobras que se destacou, com alta de 2,50%, após antecipar o perfil de seu plano de negócios até 2029, com elevação do piso de dividendos
Por Misto Brasil – DF
O dólar à vista perdeu força ante o real, com a divisa pressionada pela forte valorização das commodities e expectativa pelo pacote fiscal. Na comparação com o real, a divisa norte-americana encerrou as negociações a R$ 5,7474 (-0,70%).
O desempenho acompanhou a tendência vista no exterior. O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, fechou com baixa de 0,43%, aos 106.253 pontos.
No cenário doméstico, o mercado repercutiu declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, feitas no fim de semana.
Em entrevista à Times Brasil/CNBC, o chefe da pasta econômica afirmou que o pacote está praticamente fechado e será anunciado em breve, com pendência apenas da respostas do Ministério da Defesa.
O ministro não comentou sobre o valor total de gastos que as medidas vão reduzir, afirmando apenas que “o pacote tem o tamanho das nossas necessidades para manter o crescimento equilibrado”.
Hoje, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que as taxas de juros longas estão altas no país porque o mercado teme que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não cumpra o arcabouço fiscal.
O Ibovespa segue encarnando o caranguejo, andando de lado, quase sem sair do lugar. Assim como nas quatro sessões da semana passada, hoje ficou próximo da estabilidade, com baixa de 0,02%, aos 127.768,19 pontos, uma perda de 23,41 pontos.
Na bolsa brasileira, a temporada de balanços terminou, mas os resultados seguem pesando nas decisões dos investidores.
Hoje foi a Petrobras que se destacou, com alta de 2,50%, após antecipar o perfil de seu plano de negócios até 2029, com elevação do piso de dividendos.
Além disso, a escalada russa na guerra da Ucrânia fez o petróleo internacional disparar e ajudou nas ações da petroleira brasileira. Brava disparou 7,93%, ainda na esteira dos números do terceiro trimestre.