Menos pobreza e mais prosperidade

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As desigualdades sociais se acentuaram com a pandemia também no Distrito Federal/Arquivo/Agência Brasil
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O eleitor de mais de dois e de até cinco salários mínimos, virou uma verdadeira esfinge, é aquele que não quer ser pobre

Por Genésio Araújo Júnior – DF

Faça-se à luz. Depois de três semanas de gestação, o ministro Fernando Haddad, numa fala à nação, usando brasileiros e brasileiras, como fazia José Sarney. Contou de um ajuste nas contas que chegará a R$ 70 bilhões entre 2025 e 2026.

Importante: diz que quem ganha até R$ 5 mil não vai pagar mais Imposto de Renda, São 36 milhões de pessoas.

Ouça o áudio do comentário do articulista logo abaixo

Leia – Haddad anuncia o pacote. Veja a íntegra do pronunciamento

Leia – Câmara começa esforço concentrado de votação na segunda-feira

O eleitor de mais de dois e de até cinco salários mínimos, virou uma verdadeira esfinge, é aquele que não quer ser pobre.

Haddad falou bem, fez questão de falar de prosperidade no lugar de pobreza. Assim que ele parou de falar, a oposição soltou memes contra ele. Nenhum petista raiz foi nas tribuna da Câmara defendê-lo.

Deputados do Centrão, à tarde, apresentaram a PEC alternativa de corte, que sugere uma poda de R$ 1,3 trilhão em cinco anos. Eles defendem que o Congresso corte suas emendas também.

Evidente que um corte de R$ 70 bilhões é pouco, e um de R$ 1,3 trilhão parece exagero num país onde muitos precisam do Estado mais do que do pai e da mãe.

Não é só o Brasil, o mundo precisa de um ajuste fiscal. Todos têm dificuldades com a tesoura. Menos imposto de renda para a classe média e prosperidade.

Isso sim, chamou a atenção. 

 

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