Famílias que deixaram o Bolsa Família indica queda da pobreza

Bolsa Família mãe e filha Misto Brasília
A maioria dos beneficiários do Bolsa Família no DF são mulheres/Arquivo/Kamilla Ferreira /SEAUDI/PR
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No período de junho de 2023 a dezembro de 2024, 1,5 milhão de famílias deixaram a baixa renda e 1,3 milhão o Bolsa Família

Por Misto Brasil – DF

Dobrou o número de famílias que deixaram o Bolsa Família entre 2023 e 2024, segundo informou o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Em 2023, foram 590 famílias que superaram meio salário mínimo per capita e deixaram de receber o benefício. No ano passado, o número foi de 1,3 milhão de famílias.

Esse movimento é atribuído a fatores como crescimento econômico e valorização do salário mínimo, bem como iniciativas de apoio ao emprego e ao empreendedorismo.

Leia – pagamentos do Bolsa Família supera a R$ 115,8 milhões no Distrito Federal

No entendimento do ministério, os números indicam a diminuição da pobreza no país e o aumento de vagas de trabalho ocupadas por pessoas de baixa renda.

Entre janeiro de 2023 e setembro de 2024, mais de 91% dos empregos formais criados no Brasil foram ocupados por pessoas inscritas no Bolsa Família e Cadastro Único, como aponta a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

No período de junho de 2023 a dezembro de 2024, 1,5 milhão de famílias deixaram a baixa renda e outras 972 mil pessoas do Cadastro Único alcançaram a classe média, obtendo uma renda individual de R$ 3,4 mil ou mais.

O Bolsa Família conta com a Regra de Proteção, que permite aos beneficiários formalizarem vínculos empregatícios ou iniciarem seus próprios empreendimentos, alcançando uma renda per capita entre R$ 218 e R$ 759 (meio salário mínimo), sem perder o benefício de forma imediata.

“Isso mostra que o Bolsa Família vai além da assistência imediata, sendo uma ferramenta de transformação social, que permite que milhões de famílias aumentem sua renda e conquistem uma vida mais digna e independente”, observou o ministro Wellington Dias.

A partir de março de 2025, entrará em operação um novo sistema para o Cadastro Único. A nova ferramenta simplificará o cadastro das famílias, beneficiando tanto a população quanto os operadores do sistema.

A plataforma permitirá a interligação online de diferentes bases de dados do governo federal e a automatização de processos, agilizando a inserção e atualização das informações das famílias.

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