Pé-de-Meia e Mais Professores amenizam, mas não são suficientes

Professor Moisés Gonçalves da Silva Planaltina DF Misto Brasília
Professor Moisés Gonçalves da Silva durante oficina na escola/Arquivo/Jotta Casttro/Ascom/SEEDF
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Os dois programas foram discutidos no Bastidores da Educação, que será transmitido novamente ao vivo pelas redes sociais no dia 30

Por Carolina da Costa Lima – DF

“Hoje, no mundo, tudo se transforma muito rápido. Na educação, o que foi transformado nas cinco últimas décadas? A lousa verde que passou pra branca e o giz branco passou para o pincel azul.

O que mais mudou?” Perguntou Aelton Freitas, ex-senador e comentarista do programa Bastidores da Educação, que estreou no último dia 16.

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O próximo Bastidores da Educação será exibido ao vivo pelo TikTok, YouTube e na homepage do site no dia 30, quinta-feira. O programa começa às 9h30 e tem uma hora de duração.

O governo federal lançou os programas Pé de Meia Licenciaturas e o Bolsa Mais Professores. O Pé de Meia Licenciaturas garante mensalmente R$ 1.050 para o ingresso, permanência e conclusão dos estudantes de licenciatura.

O Bolsa Mais Professores vai pagar R$ 2.100 mensais pelo período de dois anos para quem escolher trabalhar na rede pública em áreas com déficit de professor.

O programa atende uma demanda de professores, secretários e secretárias municipais e estaduais de educação.

De acordo com o senador Izalci Lucas (PL-DF), que participou da entrevista ao vivo, estes programas criados pelo governo amenizam a situação, mas não são suficientes.

“Vê se R$ 200 ajuda a segurar o aluno no ensino médio. O que segura o aluno em uma escola é a qualidade. Falta estrutura, formação de professor e perspectiva do aluno”.

Para o ex-secretário geral do Ministério da Educação, Luiz Bandeira, o professor precisa de dignidade material, bom salário e qualificação profissional, uma vez que os professores não são valorizados na essência, e sim, no discurso.

“Precisamos recuperar este atraso tendo uma consciência do que significa política pública. Quando se lança um programa de qualificação dos professores, falta um ingrediente essencial que é a compreensão por parte do governo de que o professor é a única profissão capaz de melhorar a sociedade”.

 

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