O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o Banco Central têm que tomar rédeas das contas públicas
Por Genésio Araújo Júnior – DF
Não tenho dúvidas que você aí adora memes que explicam sem dizer uma palavra. Tenho certeza que talvez nunca tenha lido uma ata do Copom.
O Comitê de Política Monetária, formado na sua maioria por membros indicados pelo governo Lula da Silva, divulgou o documento da reunião da semana passada.
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Leia – Haddad apostou que os preços dos alimentos vai cair
Olha o que tem lá. Com relação à política econômica, de forma geral, o Comitê manteve a firme convicção de que as políticas devem ser previsíveis, criáveis e anticíclicas. Em particular, o debate do Comitê evidenciou novamente a necessidade de políticas fiscais e monetárias harmoniosas.
Meu Deus, o que será isso? Significa que o ministro da Fazenda e o Banco Central têm que tomar rédeas das contas públicas.
Ora, bolas, Lula da Silva disse que não pensa em pacote fiscal agora, só se for necessário. Fernando Haddad disse ontem que espera que os preços baixem com a super safra e a redução do dólar, que ontem caiu pela décima segunda vez seguida.
Hugo Mota, o novo poderoso, disse que a Câmara está pronta para ajudar nisso tudo, mas disse que não quer saber de mais tributos.
O preço da carne e do café podem até cair, mas de um serviço que nunca pedem para descer no elevador.
O tal do Copom disse mais: a percepção dos agentes econômicos sobre o regime fiscal e a sustentabilidade da dívida seguiu impactando.
Essa você não vai querer que eu explique.
