O médico e o monstro e o deputado Hugo Motta

Hugo Motta Lula da Silva e Davi Alcolumbre Misto Brasil
Hugo Motta, Lula da Silva e Davi Alcolumbre em encontro hoje no Planalto/Fabio Rodrigues-Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil
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Presidente da Câmara deu duas declarações contraditórias em duas oportunidades. Em uma delas agradou os golpistas

Por genésio Araújo Júnior – DF

As pessoas e as criaturas. Em janeiro de 1886, foi lançado o livrinho O Estranho Caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde, o famoso O Médico e o Monstro.

A novela gódica foi vista na época como obra simbólica, mas adiante como um terror psicológico, hoje como uma ficção científica.

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O autor foi  Robert Louis Stevenson. Para quem não sabe, a história se trata de um médico, Dr. Jekyll, que fez um experimento para entender as questões humanas mais profundas.

Ele acaba criando uma droga, que faz explodir o lado mais sombrio, a moral insidioso do gênero humano.

Ele cria um monstro, Mr. Hyde. Na sexta-feira (07), o deputado Hugo Motta, presidente da Câmara, diz que os atos dooito de janeiro não foram tentativa de golpe, e que oito anos de inelegibilidade, a lei da ficha limpa, era muito tempo de condenação.

No sábado, primeiro de fevereiro, como se sabe, ele falou 29 vezes de democracia, 15 vezes o nome de Ulysses Guimarães e diz que tinha nojo à ditadura.

Num dia ele encantou democratas, menos de uma semana depois, ele encantou golpistas. Tem lado Motta, que é médico, o vendo como Dr. Jekyll. Tem lado o vendo como Mr. Hyde.

Arrisco dizer que ainda é cedo para saber quem é o médico e quem é o monstro.

A política tem dessas: nuvens que  escondem o céu, brumas que atrapalham a navegação. 

 

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