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Entre os grupos que mais tiveram inflação destacam-se as carnes, os enlatados e as conservas, os óleos e gorduras, o leite e derivados
Por Misto Brasil – DF
O setor da Alimentação Fora do Lar registrou 6,29% de inflação no acumulado do ano, menor do que a refeição feita em casa, que bateu a marca de 8,23%.
O índice chega a 16,3% no acumulado desde 2020, segundo o mais recente levantamento do Núcleo de Pesquisas e Estatísticas da Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp).
Entre os grupos que mais tiveram inflação, de acordo com o estudo da Fhoresp, destacam-se as carnes (20,84%), os enlatados e as conservas (19%), os óleos e gorduras (18,72%), o leite e derivados (10,37%) e o café (8,72%).
Este último teve preço elevado em razão de múltiplos fatores, como mudanças climáticas, gargalos logísticos e a desvalorização do real.
Os bares e os restaurantes foram os responsáveis por absorver boa parte deste impacto e evitar o repasse ao consumidor final. Segundo o diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto, desde a pandemia da Covid-19, o setor tem se desdobrado para equilibrar os preços e manter a clientela:
“Diferentemente das grandes redes, que negociam melhor com fornecedores, por força de volume de compra, os pequenos empresários são os que mais sofrem com a inflação”, observou Edson Pinto.