A indicação de Cleber Monteiro Fernandes depende da aprovação dos deputados distritais. A data ainda não foi informada

Por Misto Brasil – DF

O governador Ibaneis Rocha indicou Cleber Monteiro Fernandes para a presidência do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF).

Monteiro, que era vice-presidente do instituto, substitui Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, nomeado secretário de Saúde do DF.

A confirmação de seu nome ainda depende de aprovação pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, com a sabatina prevista para ocorrer na Comissão de Saúde após o Carnaval.

Ainda não há uma data também para a votação da indicação pelos parlamentares.

Aprovado pelos deputados distritais, Fernandes terá o desafio de “manter e aprimorar a gestão da rede hospitalar sob administração do IgesDF”, anotou a Agência Brasília.

Fernandes garantiu que tem compromisso com a saúde pública e com a continuidade do trabalho realizado no instituto.

Em reunião que debateu os desafios e soluções para o futuro da saúde no DF, a Câmara Legislativa recebeu usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), conselhos de saúde, sindicatos e associações representantes de classe na manhã desta terça-feira (25).

A Agência CLDF divulgou que os participantes criticaram o que chamaram de “processo de precarização” que a saúde pública vem enfrentando nos últimos anos e apontaram a necessidade de revisão das diretrizes pensadas pelo Executivo com relação à gestão do sistema.

Algo que temos ouvido bastante é que a Saúde não tem recursos, mas o que temos percebido é que ela tem sim. São R$ 14 bilhões no orçamento, mas como estamos alocando esse recurso?” disse a deputada distrital Dayne Amarillo (PSB).

Na tarde desta terça-feira, parte dos distritais presentes na sessão ordinária repercutiu a troca de comando na Secretaria Estadual de Saúde (SES). A antiga secretária — a médica e servidora da Saúde Lucilene Florêncio — foi substituída pelo também médico Juracy Cavalcante Lacerda Júnior.

“!O governador esqueceu que a última vez que fez isso, quando nomeou o presidente do Iges como secretário de saúde na pandemia, o Francisco [ex-secretário] foi preso”, comentou o deputado Gabriel Magno (PT)

“O Iges é um prestador de serviço responsável por fiscalizar o próprio serviço que recebe, que é horroroso, desastroso”.