O dólar à vista fechou em alta de 0,86%, aos R$5,8022. Em 2025, porém, a moeda norte-americana acumula queda de 6,10%
Por Misto Brasil – DF
Em uma sessão de modo geral negativa para os ativos brasileiros, o dólar fechou a quarta-feira novamente acima dos R$ 5,80, com as cotações sendo impulsionadas por fatores internos e externos.
Além do avanço da moeda norte-americana também no exterior, o dólar foi influenciado pela forte geração de vagas formais de emprego no Brasil em janeiro.
E por preocupações em torno da reforma ministerial no governo Lula da Silva e por receios dos agentes com o equilíbrio fiscal brasileiro, em meio à queda de popularidade do presidente.
O dólar à vista fechou em alta de 0,86%, aos R$ 5,8022. Em 2025, porém, a moeda norte-americana acumula queda de 6,10%.
Às 17h06 na B3 o dólar para março — atualmente o mais líquido – subia 1,18%, aos R$5,8100.
No exterior o dólar sustentava ganhos ante uma cesta de divisas fortes desde mais cedo, mas tinha sinais mistos em relação às moedas de emergentes, informou o InfoMoney.
O cenário foi mudando durante a manhã, com o dólar passando a sustentar ganhos também ante divisas como o peso do México e o peso do Chile — dois dos países possivelmente mais afetados por eventuais novas tarifas dos EUA sobre o cobre importado.
Na terça-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou uma investigação sobre possíveis novas tarifas em importações de cobre, para reconstruir a produção norte-americana do metal.