Memorial da Serra da Mesa será reaberto em maio

Museu da Serra da Mesa voluntários limpeza Misto Brasil
Voluntários fazem a limpeza e a recomposição dos objetivos do museu/Divulgação
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Criado para preservar na região a memória dos povos antigos e a criação do Lago Serra da Mesa, o local está fechado há muitos anos

Por Misto Brasil – DF

O Complexo Memorial Serra da Mesa está fechado há vários anos. Depois de movimento que começou pela Secretaria de Cultura de Uruaçu o local será reaberto no dia 23 de maio.

O local registra a passagem dos povos antigos que viviam na região de Niquelândia, Colinas do Sul, Campinorte, Minaçu e Uruaçu.

O museu também guarda memórias da construção da Usina e do Lago Serra da Mesa — um dos maiores patrimônios naturais e culturais da região.

O espaço com teatro, auditório, museu da cultura e uma aldeia indígena está ameaçado. Para evitar o pior, a comunidade de Uruaçu, com a participação de professores e de jovens, decidiu arregaçar as mãos e resgatar o que poderia ser perdido.

O Complexo Memorial Serra da Mesa foi criado em 2004 para ser um espaço de natureza científica e educativa. E nesse projeto diversas instituições participaram.

As obras ocupam uma área de 20 mil metros quadrados, próxima do Lago Serra da Mesa e da rodovia GO-237, que liga Uruaçu a Niquelândia.

O secretário Dhone Rodrigues comentou que a reabertura exige mais que recursos: “Exige vontade política, articulação institucional e, acima de tudo, paixão pela nossa história”.

Museu da Serra da Mesa secretário Dhone Rodrigues Misto Brasil
Dhone Rodrigues está na frente do projeto que tenta reabrir o museu/Divulgação

A cidade de Uruaçu é a única cidade banhada pelo lago de Serra da Mesa, considerado o segundo maior lago artificial do mundo. O município está a 264 quilômetros de Brasília e a 282 quilômetros de Goiânia.

Com a construção da Hidrelétrica de Serra da Mesa houve um grande impacto ambiental e social em toda a região atingida pelo alagamento.

Muitas famílias perderam suas terras indo para as cidades próximas, grande parte do cerrado e sua história ficaram debaixo das águas.

De acordo com o Museu do Cerrado, estão expostas todas as espécies de animais existentes no Cerrado goiano. Esses animais são conservados pelo processo chamado “taxidermia” com orientação e técnica criada pelo professor José Hidase de Goiânia.

Também nesse museu podem ser apreciadas as pedras da região, espécies da flora e ainda toda a história do homem do Cerrado é contada em detalhes através da exposição de fósseis pré-históricos e enormes ploters.

 

 

 

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