O documento está sendo elaborado e terá como base uma pesquisa que foi realizada no Fórum Rumo à COP30, realizado nesta semana
Por Misto Brasil – DF
A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) deve apresentar um documento sobre o posicionamento do setor para as discussões da COP30, que será realizada no mês de novembro em Belém.
O posicionamento acontecerá a partir da compilação de um levantamento realizado durante o Fórum Rumo à COP30: o agronegócio e as mudanças climáticas, realizado ontem, (23).
Os participantes do evento responderam três perguntas norteadoras relacionadas à agenda de mitigação e adaptação, financiamento e mercado de carbono.
Como a agropecuária pode contribuir para agenda de adaptação e mitigação das mudanças climáticas? De que forma podemos destravar o financiamento para o setor da agropecuária? E como o agronegócio se relaciona com o mercado de carbono?
Os mentores trouxeram explicações sobre cada pergunta para contribuir com as avaliações dos respondentes.
Ao falar sobre adaptação, a ideia era pensar como o agro pode se adequar em um clima que está mudando a cada ano, enquanto, em mitigação, a proposta é trabalhar as ações de redução das emissões de gases de efeito estufa e a remoção.
No aspecto financiamento, os participantes refletiram sobre como atrair investimentos, a partir de um bom projeto, cujas práticas adotadas podem mudar a realidade em termos de adaptação, mitigação, segurança alimentar, desenvolvimento econômico e justiça social.
Em relação ao mercado de carbono, como o agro pode participar desse segmento e como se conectar aos aspectos internacionais.
“Buscamos elaborar esse documento, que poderá servir de base para atuação na COP30 quando se tratar de agronegócio, além de ser importante para que a Frente Parlamentar da Agropecuária possa ter embasamento para defender o que o agro julga ser essencial do ponto de vista de mudanças climáticas”, explicou o presidente da associação, Luiz Carlos Corrêa Carvalho.
A Abag fez também uma parceria para esse assunto com o Conselho Empresarial da América Latina (CEAL), Grupo de Países Produtores do Sul (GPS), Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e Instituto Pensar Agropecuária (IPA).