As eleições parlamentares portuguesas acontecem neste domingo pela terceira vez em três anos
Por Misto Brasil – DF
Os portugueses irão às urnas neste domingo (18) para eleger um novo Parlamento pela terceira vez em três anos, com as pesquisas favorecendo a centro-direita do atual primeiro-ministro, Luís Montenegro, mas sem clara maioria parlamentar para nenhum partido.
O estado da saúde pública, a crise habitacional, a corrupção e a imigração foram os temas centrais da campanha eleitoral.
A corrupção está na origem do pleito antecipado devido às suspeitas envolvendo a empresa Spinumviva, da família de Montenegro e que ele fundou em 2021, antes de entrar para a política.
Segundo dados de uma compilação de sondagens do jornal Público, a coligação Aliança Democrática (AD), de Montenegro, alcançaria 31,3% das intenções de voto, contra 26,7% do Partido Socialista (PS), liderado pelo economista Pedro Nuno Santos.
O partido da ultradireita Chega, fundado em 2019 pelo ex-comentarista de futebol André Ventura, obteria 18,1% dos votos, um resultado semelhante ao da eleição anterior, no ano passado.
Há um ano, a AD venceu a eleição com 28,8% dos votos, um pouco acima da votação dos socialistas, que obtiveram 28%. O Chega foi o terceiro mais votado, com 18% dos votos.
Diante da ameaça de uma comissão parlamentar de inquérito sobre as atividades de uma empresa de consultoria da sua família, Montenegro apresentou em março uma moção de confiança que não foi aprovada, o que levou à queda do governo e à realização desta eleição antecipada. Ele chegou ao poder em abril de 2024.