Defesa para a produção de alimentos envolve a participação dos pequenos e médios produtores agrícolas
Por Misto Brasília – DF
Pesquisadores e gestores de órgãos de pesquisas defenderam nesta semana, em Brasília, a expansão da tecnologia para os pequenos e médios produtores rurais. Uma das maneiras seria através de parcerias público e privadas.
A defesa foi feita durante o seminário Fórum do Futuro. É uma parceria entre o Fórum do Futuro, o Banco Mundial, a Universidade de Viçosa e Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola.
“Projetar um pouco melhor o tipo de envolvimento que a universidade pode ter dentro desse contexto, passando pela resolução do problema através de pesquisa, através de inovação, e a divulgação disso, fazendo chegar até o público a condição ou a necessidade de utilizar dessas soluções”. O comentário é do pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da Universidade Federal de Viçosa, Raul Narciso Carvalho Guedes.
O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Evaldo Vilela, sugeriu um pacto global do alimento. “Um grande encontro de agendas que inclui a inclusão social e tecnológica dos pequenos e médios produtores rurais com base no referenciamento científico em diálogo direto com o enfrentamento dos principais gargalos globais”.
O gerente da Unidade de Agricultura da América Latina do Banco Mundial, Diego Arias, observou que os três objetivos, econômico, ambiental e de saúde, “fazem com que nós não possamos continuar do jeito que estamos”.
O representante do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola, Klaus Reiner, foi direto ao ponto. “Juntando as forças das instituições, podemos também ouvir um pouco dessas inovações atuais e as experiências com eles. Isso pode aterrissar no campo com os pequenos produtores”.