De acordo com a corte de contas, foi possível economizar R$ 2 bilhões nas compras do governo distrital
O Tribunal de Contas do Distrito Federal usou a inteligência artificial para fiscalizar as contas públicas. O sistema aperfeiçoou o controle e a melhoria nas contratações, o que permitiu economia estimada de R$ 2 bilhões.
Ouso de inteligência artificialpermiteidentificar as contratações públicas com maior risco de erro ou ilegalidade e também maior relevância social. Contribui para que se otimize as análises dos técnicos.
A avaliação é do próprio tribunal de contas, segundo foi informado na semana que passou. Na compra de remédios, por exemplo, os gastos iniciais de R$ 229 milhões caíram para R$ 111 milhões.
Outro exemplo, de acordo com o TCDF, é o pregão para a contratação de serviços de atendimento hospitalar para pacientes com Covid-19. Estimado inicialmente em quase 186 milhões, ele teve valor reduzido para R$ 98 milhões.
Nos últimos dois anos, também foram condenados em débito ou multados 295 responsáveis para recolherem aos cofres públicos o valor total de R$ 118 milhões.
A inteligência artificial também tem sido utilizada na fiscalização de atos de pessoal, como a análise de concessão de aposentadorias e reformas e a análise de admissão de pessoal, a partir do cruzamento de informações de várias bases de dados.
Nos últimos dois anos, a Secretaria de Tecnologia de Informação do TCDF criou o robô ADA, voltado à análise automatizada de decisões. “Ele dá agilidade à análise dos requisitos de sentença e, consequentemente, maior celeridade à tramitação de processos“, disse o presidente do tribunal, conselheiro Paulo Tadeu.