Andanças de Haddad pelo Nordeste

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Texto de Magno Martins

O que levou o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, da corrente light petista, a procurar o governador Paulo Câmara (PSB), num sábado, para um almoço em Palácio?

Haddad é o plano B de Lula da Silva. Se o ex-presidente não conseguir entrar na disputa, o seu candidato in pectoris é sua criatura Haddad, que não deu certo em São Paulo e, candidato à reeleição, perdeu no primeiro turno para João Dória.

Haddad veio ao Estado numa articulação do ex-prefeito do Recife, João Paulo, com que Câmara se encontrou primeiro, casualmente, na inauguração do novo plenário da Assembleia Legislativa, e depois num cafezinho em Palácio. João é do time dos petistas que veem com muito pessimismo a viabilidade do projeto Lula, não apenas para conseguir o registro junto ao TSE, por força dos inúmeros processos a que responde, mas em termos eleitorais, também.

Por isso, a aposta alternativa é Haddad. E o que pensa o ex-prefeito paulista numa eventual candidatura ao Planalto? Que possa reaglutinar em seu palanque as mesmas forças que Lula uniu em duas campanhas dele e nas duas de Dilma, incluindo ai o PSB. Será tarefa fácil?

Em princípio, não. Depois da morte do ex-governador Eduardo Campos, o PSB virou uma nau sem rumo. Não tem uma liderança que chame o PSB de meu e que saia por ai tangendo suas ovelhas.

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