O navegador era provavelmente do Mediterrâneo Ocidental e era judeu, segundo um estudo que durou 22 anos
Por misto Brasil – DF
Especialistas da Universidade de Granada, na Espanha, analisaram os restos mortais do famoso navegador e descobridor da América, Cristóvão Colombo, para estabelecer qual a sua origem, presumindo que era um judeu sefardita, noticiou um canal de televisão espanhola.
O documentário “DNA de Colombo: A Verdadeira Origem” indica que os restos mortais guardados na Catedral de Sevilha pertencem ao navegador.
O estudo foi realizado durante 22 anos sob a direção do cientista forense e professor da Universidade de Granada, José Antonio Lorente.
“Depois de examinar centenas de ossos e documentos, podemos confirmar que Cristóvão Colombo era judeu“, afirmou o canal.
Lorente afirma que o navegador era provavelmente do Mediterrâneo Ocidental.
“As provas genéticas mostram que, para além de ser judeu, Colombo nasceu no arco ocidental do Mediterrâneo. […] As linhas estudadas colocam-no na Espanha mediterrânica, entre os sefarditas”, diz a publicação.
A Universidade de Granada anunciou os planos de estudar os restos mortais de Colombo em 2021, anotou a Agência Sputnik.
Os atos de crueldade de Colombo foram tão indescritíveis e tão lendários – mesmo em sua época – que o governador Francisco De Bobadilla prendeu Colombo e seus dois irmãos, prendeu-os em correntes e os enviou à Espanha para responder por seus crimes contra os Arawaks.
Mas o rei e a rainha da Espanha, com seu tesouro cheio de ouro, perdoaram Colombo e o libertaram.