O ex-presidente Lula da Silva está em campanha presidencial. Não há dúvida. Começou pelo Nordeste (Pernambuco e Bahia) com apresentações em praças públicas, ambiente que domina com maestria.
Sob a justificativa de buscar apoio popular à sua pupila que patina no impeachment, Lula está indo para as ruas. A verdadeira razão é buscar lastro eleitoral que perdeu nos últimos meses por desgaste da Operação Lava Jato, denúncias de enriquecimento inexplicável de filhos e propriedades supostamente não declaradas.
“Se eles quiserem reduzir os direitos do povo brasileiro a pó, eu digo: não me provoquem porque eu posso voltar e ser candidato em 2018”
Na Bahia, num evento patrocinado pelo governo estadual com a participação do governador Rui Costa (PT), subiu no palanque e como pastor evangélico vestido de vermelho passeava sobre o passadiço messiânico. Típico pré-candidato em busca de eleitores. “Dilma não fez nada”. Alguma dúvida?
Nas andanças iniciais já disse para que veio: “A coisa mais importante que eu fiz nesse governo, foi lembrar ao resto do Brasil a importância do Nordeste”.