Confirmado no cargo e agora com Eduardo Cunha fora do caminho, o presidente Michel Temer e seus assessores próximos podem começar a indicar os indicados para os cargos de segundo escalão. A briga entre os aliados é muito grande para o toma-lá-dá-cá.
Há pelo menos 50 nomes que devem ser substituídos. Até petistas buscam um espaço para se manter no cargo – 40% dessas funções estariam nas mãos ainda do PT.
De acordo com reportagem do El País, o caso mais emblemático é o de Paulo de Tarso Campolina, um nome defendido nos bastidores pelo ex-ministro Carlos Gabas, que atuou na gestão Rousseff, e pelo ex-deputado federal pelo PT Cândido Vaccarezza para presidir a Dataprev.
Atualmente o órgão tem como presidente Rodrigo Ortiz D’Avila Assumpção, na função desde 2008, ainda no governo Lula da Silva.
Há cargos nas vice-presidências, diretorias e superintendências de órgãos como a Caixa, o Banco do Brasil, a Fundação Nacional do Índio (Funai), a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev).