O empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, morreu hoje no Hospital Montemagno, em São Paulo. Ele foi um dos principais personagens no caso do assassinato do prefeito Celso Daniel, do PT, num rumoroso caso de corrupção na prefeitura de Santo André envolvendo extorsão de empresas de ônibus.
A assessoria de imprensa do hospital não soube informar a causa da morte. O advogado Roberto Podval, que defendia Gomes, disse que a causa da morte foi natural. “A causa morte não sei te dizer”, disse ao G1.
O crime teria sido político e é um dos esqueletos guardados no armário do PT, pois há suspeita de queima de arquivo. O PT seria beneficiário da própria das extorsões. O empresário Ronan Maria Pinto teria chantageado até mesmo o ex-presidente Lula da Silva e os ex-ministros Gilberto Carvalho e José Dirceu. Em troca, receberia R$ 6 milhões através do pecuarista José Carlos Bumlai.
Celso Daniel foi sequestrado e torturado após jantar na capital paulista, com o empresário Sérgio Sombra, suspeito de ser o mentor do homicídio.
Sete pessoas foram acusadas pelo crime – entre elas, Sombra – e seis já foram condenadas à prisão. Sombra respondia em liberdade devido a um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e ainda não tinha sido julgado por causa de recursos que seguem em andamento. Algumas dessas pessoas também já morreram.