E se Rodrigo for barrado?

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Pelo andar da carruagem, o deputado Rodrigo Maia (Dem-RJ) se apresenta como favorito à presidência da Câmara. Tem o apoio do Palácio do Planalto que na surdina ajuda a candidatura. Dizem que entra na conta até a distribuição de cargos. Não duvido, mas não confirmo.

Apesar da aparente vantagem de Maia, a sua candidatura anda no fio da navalha. Maia tem dez dias para dizer se é candidato ao Supremo Tribunal Federal. Um mandado de segurança paira sobre a mesa da ministra Cármen Lúcia e que questiona a legitimidade da reeleição numa mesma Legislatura.

Por enquanto, a corrida estaria polarizada entre o atual presidente que deseja a reeleição e o deputado Jovair Arantes, do PTB de Goiás. Caso Maia não seja candidato ou o Supremo barrar as pretensões de dele, o quadro muda bastante.

A candidatura de Rogério Rosso (PSD-DF), que é frágil no quadro atual pode ganhar envergadura. Ou a de André Figueiredo (PDT-CE), o autor do pedido de segurança nas mãos da ministra Cármen.

Como apoio de partidos da oposição e descontentes com uma ou outra candidatura, Figueiredo poderia ameaçar. Abriria uma terceira ou quarta via. E poderia mudar as indicações de partidos para cargos e suplência da Mesa Diretora e para as comissões permanentes.

O certo é que o quadro da campanha vai esquentar, seja com Rodrigo candidato ou não.

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